Mulher que teve 32% do corpo queimado após panela de fondue explodir em SC relata luta diária: 'Derretia como cera'
Sete meses após ter 32% do corpo queimado na explosão de uma panela de fondue em um restaurante de Balneário Camboriú, a catarinense Sameli de Matos Bellio, de 32 anos, ainda luta para se recuperar das graves sequelas. O acidente aconteceu em 3 de janeiro deste ano, quando um funcionário reacendia o fogareiro da mesa. O álcool usado no processo provocou uma explosão, e as chamas atingiram o vestido da jovem.
Clientes que estavam próximos ajudaram a conter o fogo, retirando as próprias blusas para abafar as chamas. Sameli ficou 16 dias em coma, passou por cirurgia de enxerto de pele e precisou reaprender movimentos básicos. Hoje, divide a rotina entre o trabalho em uma padaria e sessões frequentes de fisioterapia, consultas médicas e acompanhamento psicológico.
Para custear o tratamento — que inclui malhas compressivas, curativos e medicamentos controlados —, ela criou uma vaquinha online. Sameli também move um processo contra o restaurante, que, segundo a defesa, mantém as normas de segurança e tem prestado assistência financeira desde o acidente, incluindo o pagamento de uma pensão mensal e despesas médicas.
Apesar do apoio, a vítima afirma que ainda enfrenta dores, limitações físicas e abalos emocionais. Ela deverá passar por cirurgia plástica para amenizar as cicatrizes. “Sobrevivi ao que parecia impossível”, declarou.
