Quem era "Japinha do CV", linha de frente da facção morta com tiro no rosto
Uma mulher identificada como Penélope, conhecida nos bastidores do crime como “Japinha do CV” ou “musa do crime”, foi morta durante a megaoperação policial realizada nos Complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro. A ação, considerada uma das mais letais dos últimos anos, resultou na morte de 121 pessoas, segundo informações preliminares.
Apontada pela polícia como “linha de frente” do Comando Vermelho (CV), Penélope era vista como uma combatente de confiança da facção carioca. De acordo com as forças de segurança, ela resistiu à abordagem e atirou contra os agentes, o que provocou a reação dos policiais. No momento da troca de tiros, a mulher vestia roupas camufladas e acabou sendo atingida por um disparo no rosto, morrendo ainda no local.
Após a operação, imagens e vídeos do corpo de Penélope passaram a circular nas redes sociais, gerando grande repercussão e pedidos de respeito por parte da família. Em uma publicação nas redes, a irmã de Penélope fez um apelo para que as fotos não sejam mais compartilhadas.
“Pessoal, aqui é a irmã da Penélope. Entrem no Instagram dela pra postar essa mensagem, por favor parem de postar as fotos dela morta, eu e minha família estamos sofrendo muito”, escreveu.
A familiar também informou que a conta oficial de Penélope será mantida ativa para publicar homenagens com fotos dela “feliz e sorrindo”, como forma de preservar a memória pessoal e evitar a disseminação de imagens violentas.
A operação nos complexos do Alemão e da Penha continua mobilizando forças das polícias Civil, Militar e Federal, com foco no enfrentamento ao tráfico de drogas e na captura de lideranças do Comando Vermelho. As autoridades ainda não divulgaram um balanço oficial de apreensões e prisões.
