Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave aumentam entre crianças
Na última semana, o número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave continuou crescendo na Bahia, no Rio Grande do Norte, na Paraíba e no Amazonas. Segundo último Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado nesta quinta-feira, o aumento foi registrado principalmente em crianças e adolescentes até 14 anos.
O estudo aponta que, em relação à covid-19, a notificação dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave continua em baixa. Apesar disso, os estados do Ceará e do Rio de Janeiro mostraram sinais de aumento nas notificações de casos graves pelo vírus nas últimas semanas.
Na Paraíba, os números também mostraram um aumento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave entre os idosos, associado à covid-19.
A pesquisadora do InfoGripe, Tatiana Portella, reforça a importância da vacina contra o coronavírus, já que é a principal forma de proteção contra os casos graves e óbitos da doença:
“Como a gente tem observado esse aumento dos casos de SRAG e por covid-19 em alguns estados do país, a gente pede para que as pessoas verifiquem se estão em dia com a vacinação contra o vírus. A vacina contra o covid-19 é a principal forma de prevenção contra os casos graves e também os óbitos pelo vírus, lembrando, né, que crianças a partir dos 6 meses de idade já podem tomar a primeira dose da vacina.
No cenário nacional, a Fiocruz identificou queda nas ocorrências de Síndrome Respiratória Aguda Grave tanto no curto quanto no longo prazo. O número de internações provocadas por influenza A e pelo vírus sincicial respiratório também tem diminuído na maior parte do país.
Desde o início de 2025, foram notificados mais de 155 mil casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave. Desses, mais de 53,4% deram positivo para algum vírus respiratório: cerca de 25% por influenza A, 1% por influenza B, mais de 42% por vírus sincicial respiratório, 37% por rinovírus e mais de 7% por covid-19.
