Homem finge própria morte para descobrir quem iria ao seu funeral
Um veterano da Força Aérea da Índia protagonizou um episódio inusitado ao encenar a própria morte para descobrir quantas pessoas compareceriam ao seu funeral. Mohan Lal, de 74 anos, realizou o que chamou de um “experimento social” em sua vila, Konchi, no distrito de Gaya, na Índia.
De acordo com o jornal britânico The Mirror, o idoso organizou uma cerimônia fúnebre completa, com caixão, cortejo e velório. Durante o evento, ele permaneceu deitado dentro do caixão, coberto por um lençol, observando as reações de familiares, amigos e vizinhos que acreditavam realmente estar se despedindo dele.
A encenação deu certo: centenas de pessoas compareceram ao funeral, prestando homenagens e expressando condolências. A farsa, no entanto, foi desfeita no momento em que o cortejo seguia rumo ao crematório — Mohan Lal surpreendeu a todos ao se levantar do caixão e revelar que estava vivo.
“Eu queria ver isso pessoalmente e perceber quanto respeito e afeto recebo das pessoas”, declarou o veterano ao Mirror. Após o choque inicial, os moradores da vila queimaram uma efígie em substituição ao corpo e ainda realizaram um banquete comunitário em comemoração. Segundo o jornal, o próprio Mohan já havia doado um crematório à comunidade.
O caso lembra um episódio semelhante ocorrido no Brasil, em janeiro de 2023. O diretor funerário Baltazar Lemos, de 60 anos, fingiu sua morte e organizou o próprio velório em Curitiba. Antes do falso funeral, ele chegou a publicar uma foto em frente ao Hospital Albert Einstein, em São Paulo, com a mensagem: “No início desta triste tarde, o comendador Baltazar Lemos nos deixou”.
No dia seguinte, 128 pessoas compareceram à cerimônia, que chamou a atenção por não ter caixão — apenas flores. No momento mais inesperado, uma cortina foi aberta e Baltazar apareceu vivo, revelando a encenação.
Tanto na Índia quanto no Brasil, os episódios geraram espanto e repercussão, reacendendo o debate sobre até onde as pessoas podem ir em nome da curiosidade — ou da vaidade — de saber quem realmente sentiria sua falta.