Policial do Ceará morre durante curso para militares

agosto 6, 2025 - 12:11
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Policial do Ceará morre durante curso para militares

O soldado da Polícia Militar do Ceará, Igor Irlei Dedino Carvalho, de 38 anos, morreu na noite desta segunda-feira (4) após passar mal durante uma instrução do IX Curso de Operações Táticas Rurais (Cotar), realizada em Natal, no Rio Grande do Norte. A atividade fazia parte da disciplina de Operações Ribeirinhas e ocorria nas instalações do 3º Batalhão de Operações Litorâneas de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil.

De acordo com nota oficial da Marinha, o policial participava da instrução de Natação Utilitária quando sofreu um mal súbito. Ele foi imediatamente atendido por uma equipe médica presente no local, composta por um médico e dois enfermeiros, e encaminhado ao Hospital Naval de Natal. Apesar das tentativas de reanimação, o soldado não resistiu.

A Marinha lamentou o ocorrido e informou que o Núcleo de Assistência Social do Comando do 3º Distrito Naval foi acionado para prestar apoio aos familiares e colegas de farda, tanto no Rio Grande do Norte quanto no Ceará.

"A Marinha do Brasil lamenta o ocorrido durante o Curso de Operações Táticas Rurais da Polícia Militar do Estado do Ceará, e solidariza-se com aquela corporação, familiares e amigos do soldado. Um Inquérito Policial Militar foi instaurado para apurar as circunstâncias do ocorrido", destacou a nota.

A Academia Estadual de Segurança Pública do Ceará (AESP), responsável pela formação e qualificação de agentes de segurança, informou que a atividade estava devidamente regulamentada por uma Nota de Instrução e autorizada conforme o Regime Escolar da instituição.

Em nota, a AESP declarou:

“A despeito do cumprimento dos protocolos, a gestão superior da AESP já determinou a instauração de uma investigação preliminar para apurar todas as circunstâncias do ocorrido. A Academia Estadual de Segurança Pública do Ceará se solidariza com a família e os amigos do Soldado Igor Irlei de Sousa neste momento de imensa dor.”

Igor Irlei era considerado um militar dedicado e participava do curso de aperfeiçoamento voltado a operações táticas em ambientes rurais e ribeirinhos. A morte do soldado causou comoção entre colegas da corporação e familiares.

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