Pode tomar tadalafila para treinar? Médico explica benefícios e riscos

junho 5, 2025 - 09:05
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Pode tomar tadalafila para treinar? Médico explica benefícios e riscos

A Tadalafila, conhecida principalmente por tratar a disfunção erétil, tem sido cada vez mais utilizada por frequentadores de academias em busca de melhor desempenho físico. Seu efeito vasodilatador — que melhora o fluxo sanguíneo e a oxigenação dos músculos — tem despertado o interesse de atletas e praticantes de atividade física.

Segundo o médico nutrólogo Francisco Saracuza, em entrevista ao portal Simples Conteúdo, o medicamento pode oferecer benefícios tanto para homens quanto para mulheres, desde que não haja contraindicações médicas. “Em doses baixas, a Tadalafila pode proporcionar melhora na performance física, no desempenho diário e até certa proteção cardiovascular”, explica.

Benefícios e riscos no treino

Saracuza ressalta que, com acompanhamento médico, o uso da Tadalafila pode ser seguro para quem busca mais disposição nos treinos. No entanto, o especialista faz um alerta: o uso sem orientação profissional ou em doses elevadas pode trazer riscos à saúde, como arritmias cardíacas e outros efeitos colaterais graves.

“É um erro considerar a Tadalafila como um suplemento comum de academia. Embora o aumento do fluxo sanguíneo possa realmente melhorar o rendimento muscular, não se trata de um produto inofensivo, e só deve ser usado sob prescrição médica”, reforça o nutrólogo.

Quem não deve usar

O uso da Tadalafila é contraindicado para pessoas com pressão alta descompensada, doenças cardíacas não controladas ou com hipersensibilidade à substância. Nestes casos, o medicamento pode ter efeitos intensificados e causar complicações sérias, como crises hipertensivas ou arritmias.

Procure orientação profissional

Diante da popularização do uso da Tadalafila fora das indicações tradicionais, médicos reforçam a importância de buscar orientação especializada. O uso indiscriminado de medicamentos, mesmo aqueles com benefícios documentados, pode trazer mais prejuízos do que ganhos à saúde.