Pix com função de cartão de crédito: saiba o que muda em 2025
O Banco Central do Brasil (BC) anunciou mais uma inovação para o sistema financeiro nacional: a partir do final de 2025, o Pix ganhará uma funcionalidade que permitirá realizar compras a prazo ou parceladas, complementando o uso de cartões de crédito financeiros.
A promessa oferece mais praticidade, acessibilidade e redução de custos para consumidores e comerciantes, além de novidade fortalecer o compromisso do BC em modernizar e simplificar as transações financeiras no país.
O que é o Pix com função de crédito?
A nova funcionalidade permitirá que os consumidores realizem compras sem crédito usando apenas o Pix, eliminando a necessidade de cartões físicos. Assim como os cartões tradicionais, o sistema permite o parcelamento de compras sem juros, desde que respeitado o limite de crédito estabelecido pela instituição financeira do usuário.
O presidente do BC, Roberto Campos Neto, destacou que a funcionalidade já está em desenvolvimento e deve ser lançada até o final de 2025.
Como vai funcionar?
O Pix com função de crédito será integrado ao sistema atual, mas exigirá melhorias tecnológicas para garantir:
- Bloqueio do valor no limite de crédito do usuário , semelhante ao funcionamento dos cartões físicos.
- Autorização de compras via celular , sem necessidade de intermediários.
Diferentemente do Pix parcelado , que é oferecido por algumas instituições financeiras com cobrança de juros e funciona como um empréstimo, a nova funcionalidade terá como base o parcelamento sem juros, salvo em casos de atraso sem pagamento.
Impactos para consumidores e lojistas
Para os consumidores
- Mais acessibilidade: Beneficia pessoas que não têm acesso a cartões de crédito tradicionais, como negativados.
- Praticidade: Os pagamentos serão totalmente digitais, sem necessidade de carregar um cartão.
- Economia: Possibilidade de parcelamento sem juros facilita o planejamento financeiro.
Para os lojistas
- Redução de custos: A eliminação de intermediários pode diminuir as taxas pagas pelos lojistas.
- Condições mais atrativas: Taxas menores possibilitam melhores ofertas aos consumidores.
Para o sistema financeiro
- Competitividade: Bancos e instituições financeiras precisarão se adaptar para não perder mercado.
- Inovação tecnológica: A implementação exigirá investimentos em infraestrutura digital e segurança.
Desafios para implementar
Apesar das vantagens, alguns desafios precisam ser superados:
- Segurança: É essencial garantir que o sistema seja robusto contra fraudes.
- Adaptação dos bancos: As instituições financeiras precisarão ajustar suas tecnologias para suportar o modelo.
- Continuidade do projeto: Como o mandato de Campos Neto termina em 2024, será necessário apoio na próxima gestão para finalizar a implementação.