Velório é interrompido após corpo ser recolhido pelo IML para passar por exame
O velório de um homem de 50 anos precisou ser interrompido em Araguaína, no norte do Tocantins, na última terça-feira (24), após o corpo ser recolhido pelo Instituto Médico Legal (IML) para a realização de exames. A remoção aconteceu devido à suspeita de que o médico responsável pelo atestado de óbito, no Hospital Regional de Xambioá, teria liberado o corpo sem realizar a necropsia obrigatória.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Tocantins explicou, em nota, que a necropsia é um procedimento essencial em casos de morte violenta, como acidentes, homicídios ou suicídios. "A necropsia é fundamental para a obtenção de informações detalhadas que serão incluídas no laudo pericial, documento que serve de base para a investigação criminal e esclarecimento das circunstâncias da morte", esclareceu a SSP.
Após a realização do exame, o corpo foi liberado e sepultado ainda na terça-feira. A suspeita inicial da polícia é de que o homem tenha cometido suicídio, porém, mesmo com essa hipótese, a investigação deve prosseguir para esclarecer todas as circunstâncias do óbito.