Prazo para o X (Twitter) terminou : Não Cumpriremos Ordens Ilegais
Em um comunicado oficial publicado poucos minutos após o término do prazo imposto pelo magistrado, a empresa expressou sua posição de resistência e antecipou possíveis sanções que possam ser impostas pelo STF. O prazo estipulado por Moraes, que terminou às 20h07, exigia que o X designasse um representante local para responder legalmente às demandas judiciais no país. No entanto, às 20h14, a conta oficial de relações globais e governamentais do X publicou uma nota afirmando que a plataforma não acatará a decisão do ministro. No comunicado, a empresa alegou que as ordens de Moraes são "ilegais" e que a exigência de censura a opositores políticos vai contra as próprias leis brasileiras. O texto menciona que, entre os alvos de censura, estão um senador eleito e uma jovem de 16 anos. Além disso, a plataforma acusou o ministro de ameaçar prender sua antiga representante legal no Brasil e de congelar suas contas bancárias, mesmo após sua renúncia. "Nos próximos dias, publicaremos todas as exigências ilegais do Ministro e todos os documentos judiciais relacionados, para fins de transparência", diz a nota, destacando o compromisso da empresa com a liberdade de expressão, mesmo diante de ameaças de bloqueio no país. A atitude do X coloca em evidência um confronto direto com o Judiciário brasileiro, especialmente em um momento em que questões sobre a liberdade de expressão e o poder das big techs estão no centro dos debates globais. A postura da empresa é clara: não se submeterá a ordens que considera injustas ou contrárias aos princípios de liberdade que defende. O desfecho desse embate ainda é incerto, mas a tensão entre a plataforma e o STF pode ter repercussões significativas para os milhões de usuários brasileiros que utilizam o X diariamente. A empresa já sinalizou que está preparada para um possível bloqueio no país, uma medida que poderia acirrar ainda mais os ânimos em torno da discussão sobre liberdade de expressão e os limites da intervenção estatal nas redes sociais.
Em um comunicado oficial publicado poucos minutos após o término do prazo imposto pelo magistrado, a empresa expressou sua posição de resistência e antecipou possíveis sanções que possam ser impostas pelo STF.
O prazo estipulado por Moraes, que terminou às 20h07, exigia que o X designasse um representante local para responder legalmente às demandas judiciais no país. No entanto, às 20h14, a conta oficial de relações globais e governamentais do X publicou uma nota afirmando que a plataforma não acatará a decisão do ministro.
No comunicado, a empresa alegou que as ordens de Moraes são "ilegais" e que a exigência de censura a opositores políticos vai contra as próprias leis brasileiras. O texto menciona que, entre os alvos de censura, estão um senador eleito e uma jovem de 16 anos. Além disso, a plataforma acusou o ministro de ameaçar prender sua antiga representante legal no Brasil e de congelar suas contas bancárias, mesmo após sua renúncia.
"Nos próximos dias, publicaremos todas as exigências ilegais do Ministro e todos os documentos judiciais relacionados, para fins de transparência", diz a nota, destacando o compromisso da empresa com a liberdade de expressão, mesmo diante de ameaças de bloqueio no país.
A atitude do X coloca em evidência um confronto direto com o Judiciário brasileiro, especialmente em um momento em que questões sobre a liberdade de expressão e o poder das big techs estão no centro dos debates globais. A postura da empresa é clara: não se submeterá a ordens que considera injustas ou contrárias aos princípios de liberdade que defende.
O desfecho desse embate ainda é incerto, mas a tensão entre a plataforma e o STF pode ter repercussões significativas para os milhões de usuários brasileiros que utilizam o X diariamente. A empresa já sinalizou que está preparada para um possível bloqueio no país, uma medida que poderia acirrar ainda mais os ânimos em torno da discussão sobre liberdade de expressão e os limites da intervenção estatal nas redes sociais.