Padre é acusado de atear fogo em idoso em situação de rua após discussão na Polônia

julho 30, 2025 - 09:37
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Padre é acusado de atear fogo em idoso em situação de rua após discussão na Polônia

Um crime brutal envolvendo um religioso está chocando a Polônia e repercutindo em todo o mundo. Um padre de 60 anos foi preso preventivamente após ser acusado de assassinar com extrema crueldade um idoso em situação de rua, identificado como Anatol Cz., de 68 anos, em uma estrada próxima ao município de Grójec. O caso foi divulgado inicialmente pelo jornal britânico Daily Mail e confirmado por autoridades locais.

De acordo com informações da promotora Aneta Góźdź, do Gabinete do Promotor Público do Distrito de Radom, o padre teria golpeado o idoso com um machado e, em seguida, ateado fogo no corpo da vítima, que ainda estava viva no momento da agressão. O crime ocorreu na noite da última quinta-feira (24), após uma discussão entre os dois.

Vítima foi encontrada em chamas por ciclista

Segundo o canal local TVP 3, um ciclista que passava pela estrada encontrou a vítima ainda coberta por chamas e imediatamente acionou as autoridades. Quatro equipes dos bombeiros, além de policiais e socorristas, foram até o local, mas o homem não resistiu aos ferimentos. A autópsia revelou que a vítima sofreu queimaduras em 80% do corpo e ferimentos na cabeça causados por um objeto pesado e cortante.

"A vítima morreu em consequência de queimaduras e ferimentos na cabeça", afirmou a promotora Góźdź em comunicado oficial.

Padre confessa o crime

Durante o interrogatório, o padre confessou o assassinato, alegando que a discussão teria começado por causa de um desentendimento sobre o local onde o idoso poderia morar. De acordo com as autoridades, o religioso mantinha um acordo informal com Anatol Cz., no qual se comprometia a fornecer assistência e cuidados vitalícios.

O padre estava acompanhado de um amigo no momento do crime. A motivação, segundo ele, teria sido um momento de "raiva" após a conversa se tornar acalorada. A promotoria, no entanto, trata o caso como "assassinato com crueldade particular", uma das qualificações mais graves no Código Penal polonês. A pena pode chegar à prisão perpétua.

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