Mulher é enterrada viva por coveiro e esposa em possível ritual em cemitério de Pernambuco; vítima sobrevive e casal é preso
Um caso aterrorizante chocou moradores de Sanharó, no Agreste de Pernambuco. Um coveiro e sua esposa foram presos após serem apontados como responsáveis por tentar enterrar uma mulher viva dentro do cemitério municipal na última sexta-feira (28). A vítima conseguiu sobreviver e pedir ajuda.
Convite para beber terminou em terror
Segundo depoimento da vítima, ela foi convidada pelo casal para consumir bebidas alcoólicas na casa deles, localizada atrás do cemitério. Durante a noite, ao perceber que estava trancada sozinha no local, decidiu fugir pulando o muro, o que a levou diretamente para dentro do cemitério.
“Bebi e fui dormir. Quando acordei… tava trancada e sozinha”, disse ela à TV Guararapes.
Já cansada, sentou próximo ao portão do cemitério — momento em que foi brutalmente atacada.
Ataque brutal e tentativa de ritual
A mulher relatou que foi atingida na nuca e na testa. “Senti uma paulada na nuca… quando fui ver, me arrastou para o final e me jogaram numa cova”, lembrou.
Após desmaiar, ela recobrou a consciência já dentro de uma cova rasa, parcialmente coberta de terra até os seios. No local, encontrou elementos que indicam um possível ritual: um crânio, galinhas mortas e velas nas cores preta e vermelha, além de uma bebida vermelha despejada em um crânio pela esposa do coveiro.
A vítima ainda sofreu um ferimento na perna causado por uma picareta.
Fuga dramática e pedido de socorro
Em desespero, a mulher reuniu forças para se levantar e rastejar até o portão do cemitério, onde gritou por ajuda. Os gritos assustaram o casal, que fugiu imediatamente.
Um vigia ouviu os pedidos de socorro e a encaminhou para atendimento médico, salvando sua vida.
Casal preso preventivamente
Horas depois, os suspeitos foram localizados e levados à Delegacia de Sanharó. Durante a audiência de custódia, a Justiça converteu o flagrante em prisão preventiva, e eles permanecem detidos enquanto a Polícia Civil investiga se o ataque teve motivação ritualística.
