Homem suspeito de assassinar mulher brutalmente com golpes de faca é preso
A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) prendeu, nesta quarta-feira (24), um homem de 65 anos suspeito de assassinar Cristiane Candal Romualdo, em um crime brutal que chocou a comunidade de Cachoeiro de Itapemirim, no sul do Estado. A detenção ocorreu no bairro Aquidaban, em cumprimento a um mandado de prisão preventiva expedido pela 1ª Vara Criminal de Cachoeiro.
O crime aconteceu em 14 de dezembro de 2024, por volta das 20 horas, no bairro Guandu. Segundo o delegado Felipe Vivas, titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cachoeiro de Itapemirim, a vítima foi brutalmente atacada com diversos golpes de faca. Equipes do SAMU foram acionadas, mas Cristiane não resistiu aos ferimentos.
Após intensas investigações, o suspeito foi identificado e a Polícia Civil representou pela sua prisão preventiva. De acordo com o delegado Rafael Amaral, titular da Delegacia Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Cachoeiro de Itapemirim, havia indícios de que o homem planejava fugir da cidade. "Realizamos diligências para localizá-lo e conseguimos efetuar a prisão no bairro Aquidaban", destacou.
Durante o depoimento, o homem confessou o crime e alegou que o motivo foi um suposto furto de sua aposentadoria pela vítima. "Ele relatou que se sentiu traído, pois mantinha um relacionamento com a vítima. Em sua residência, encontramos a faca utilizada no crime e as roupas que ele vestia no dia dos fatos", informou Felipe Vivas.
Histórico criminal
O suspeito possui antecedentes criminais. Em junho de 2022, ele foi preso em flagrante por tentativa de homicídio contra Jorge da Silva, em Itapemirim. Na ocasião, atacou a vítima com uma tesoura durante uma discussão e permaneceu preso por três meses.
O homem foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Cachoeiro de Itapemirim, onde permanecerá à disposição da Justiça. “A Polícia Civil reafirma seu compromisso no combate à violência contra a mulher e na elucidação de crimes dessa natureza”, concluiu o delegado Felipe Vivas.