Homem é internado após enfiar cabo de carregador na uretra e objeto ficar preso

julho 27, 2025 - 00:57
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Homem é internado após enfiar cabo de carregador na uretra e objeto ficar preso

Um caso inusitado e preocupante foi descrito por médicos da Faculdade de Medicina da Universidade Drexel, nos Estados Unidos, e publicado na edição de fevereiro da revista médica Cureus. Um estudante universitário de 21 anos precisou de atendimento hospitalar após inserir um cabo USB na própria uretra durante uma prática sexual conhecida como sondagem uretral.

Segundo os médicos, o jovem buscava obter prazer sexual com a introdução do fio, mas o objeto acabou ficando preso dentro do corpo, obrigando-o a procurar socorro. Em relato aos profissionais de saúde, o estudante afirmou que não era a primeira vez que realizava esse tipo de prática e mencionou já ter utilizado cotonetes e cabos de aço anteriormente.

A sondagem uretral consiste na introdução de objetos no canal da uretra — o tubo que transporta a urina da bexiga para o exterior — com o objetivo de gerar estímulo sexual. Embora rara, a prática tem sido descrita em outras publicações médicas, envolvendo desde objetos domésticos como garfos, fios de raquete de tênis, fones de ouvido e até mesmo uma cobra decapitada.

Riscos e complicações

De acordo com os médicos responsáveis pelo estudo, práticas como essa podem resultar em sérias complicações, incluindo:

  • Danos à uretra;

  • Infecções urinárias;

  • Risco aumentado de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs);

  • Possibilidade de sepse (infecção generalizada);

  • Disfunção erétil;

  • Ruptura da bexiga.

No caso do universitário, exames de imagem revelaram que o cabo USB havia alcançado a bexiga, impossibilitando a retirada manual. Diante da gravidade da situação, os médicos realizaram uma cirurgia com uso de anestesia geral, utilizando uma microcâmera para guiar a retirada cuidadosa do objeto sem causar lesões adicionais.

Recuperação

Apesar da complexidade do caso, o jovem sofreu apenas ferimentos leves na uretra. Ele recebeu alta com prescrição de antibióticos e analgésicos e precisou usar um cateter urinário por uma semana para auxiliar na cicatrização. Exames posteriores confirmaram que ele se recuperava bem e sem danos permanentes.

O caso serve como alerta para os riscos da autoinserção de objetos no trato urinário. Especialistas reforçam que qualquer prática sexual que envolva o uso de instrumentos não esterilizados ou métodos potencialmente agressivos ao corpo deve ser evitada, uma vez que pode causar sérias consequências à saúde física e mental.

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