Polícia descobre “cemitério do tráfico” com corpo enterrado sem cabeça
Uma investigação da Polícia Civil de Mato Grosso (PCMT) resultou na descoberta de um suposto “cemitério do tráfico” utilizado por integrantes de uma facção criminosa que atua em Confresa e em toda a região do Araguaia. A área clandestina, localizada em uma mata a cerca de 22 km do perímetro urbano, vinha sendo usada para ocultação de cadáveres.
No local, conhecido como Cachoeira da Onça, os policiais encontraram dois corpos enterrados. Um deles estava com a cabeça separada do corpo, indicando possível execução violenta. As vítimas ainda aguardam identificação oficial.
Após a localização dos restos mortais, a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) foi acionada para realizar análise do terreno, coleta de evidências, registros fotográficos e demais procedimentos necessários para assegurar a integridade e o valor jurídico das provas.
Em nota, a Polícia Civil destacou a importância da ação:
“A operação reafirma o compromisso da instituição em desarticular facções criminosas, proteger a sociedade, elucidar práticas de extrema gravidade e fortalecer a segurança pública de toda a região.”
Como a investigação chegou ao local
A descoberta ocorreu após meses de trabalho da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Confresa. A equipe reuniu informações de inteligência, recebeu denúncias, monitorou movimentações suspeitas e identificou indícios de que faccionados estariam utilizando a área de mata como ponto de desova de corpos.
Os levantamentos apontaram que o espaço era usado para ocultar cadáveres possivelmente ligados a conflitos internos e execuções ordenadas pela organização criminosa.
Com as informações consolidadas, as equipes se deslocaram ao local e encontraram sinais claros de enterramentos clandestinos, culminando na localização dos dois corpos.
A Polícia Civil segue investigando para identificar as vítimas, apurar responsabilidades e aprofundar o combate às ações da facção na região.